Há mais de 15 anos dando aulas de surf e mais de 25 envolvido com o Esporte, o ProfºLuciano Sant’anna, vem desenvolvendo um trabalho que leva educação, cultura e inclusão social, frente a associação de surf de Caraguatatuba há 20 anos, logoseu primeiro carco foi de diretor social, depois assumiu como presidente, passou para diretor técnico e retornou ao cargo de presidente pelo trabalho realizado junto a entidade e a comunidade do surf no litoral norte.
Vários anos, organizando eventos e revelando talentos, fundou o Projeto Antes no mar (surfando, aprendendo e se divertindo) do que na rua (andando com más companhias, roubando e usando drogas) que alcança ao ano, em média de 100 a 150 crianças e adolescentes do municípios de Caraguá e Ubatuba, para isso ele fez parcerias com o comércio local, marcas de surf wear, prefeituras, entidades de classes e até pessoas físicas para manter o projeto funcionando todos os anos, sem contar o trabalho voluntário que já prestou frente a garotada.
“Teve ano que a gente pensava que o projeto iria parar por falta de apoio, aí aparecia a ESPN Brasil, que através do programa Super-ação que durante vários anos em parceria com um pool de marcas, doavam pranchas, roupas e acessórios para o projeto continuar. Agradeço muito ao Grilo, a Vivian ao Formiga e toda a equipe da ESPN Brasil que eu creio que foram usados por Deus para que o projeto não parasse e eu não desanimasse também”. Disse Sant’anna.
Que já passou por muitas dificuldades, mas nunca deixou a ”peteca cair” ao longo dos anos. Além de formar vários surfistas, como Alexandre Moliterno que foi um dos primeiros que foi revelado com os campeonatos Barra Boys, antes até mesmo da associação e a escolinha existirem, outros como: Marcus Cardoso hoje radicado em Santa Catarina, o próprio filho Luciano Brulher que se revelou e cresceu surfando no meio da garotada do projeto, Everton Oliveira que além de excelente longboarder é um ótimo instrutor de surf, Marcio Pelo que chegou perto do título universitário em 2008, sem contar vários outros que não se profissionalizaram no surf, mas que são verdadeiros trabalhadores, pais de família e cidadãos do bem.
Lógico que no meio desses nomes são muitos e muitos que souberam aproveitar a chance que tiveram através do surf. Dimas Neder, David Siqueira hoje no Rio, entre outros. Mas também tivemos as baixas que não foram por falta de oportunidade, talvez por falta de uma estrutura melhor pro projeto, pessoas que fazem falta, que até poderiam estar aí representando bem a cidade e até o surf brasileiro quem sabe? mas sabe lá o destino ou a escolha deles. Poderiam ter trilhado o caminho do bem que sempre foi a proposta dentro do projeto, gente que infelizmnte vieram falecer por causa do tráfico e do uso e abuso de drogas que assola toda a sociedade.
Com uma parceria, os surfistas e atletas de Cristo davam ensinamentos bíblicos levando uma mensagem de fé e esperança as crianças e seus pais da onde vidas foram mudadas e transformada também. Muita gente foi beneficiada dentro do projeto, Pedro Amorim carinhosamente chamado de “Neguinho” que venceu o circuito municipal, organizado pela associação de surf, que em parceria com o UNIMÓDULO já premiou os campeões caraguatatubenses com 4 bolsas universitárias e o “Neguinho” foi um deles. Hoje ele é professor de Ed. Física e mesmo depois de um acidente que o deixou paraplégico, teve uma perspectiva de vida com a profissão e ele continua surfando de board boarding.
Depois de ver o “Neguinho” e de ter recebido um incentivo do amigo Robson “Careca” que também é portador de necessidade especial e que tem um projeto bacana; o Mão na borda, Agora além de tirar crianças das ruas e incluir socialmente Luciano está com uma proposta de inclusão social através do surf: É o surf para todos, aonde são incluindo principalmente, portadores de necessidades especiais, pessoas com problemas psicos bebês e melhor idade que com pranchas especiais de borracha aprendem surf e se divertem nas praias da região.
Experiência que já vivenciou com alguns poucos alunos que levou para o surf como é o caso de Tiago Santos que é amputado de uma perna, e sua esposa “Ny” que é portadora de paralisia cerebral. A mais recente, foi a jovem Mirian de Passos Minas Gerais que experimentou surfar, mesmo não possuindo seus membros por completo, esbanjou habilidade em cima da prancha.
“ A aula da “Mini” acho que foi a mais importante que dei na minha vida, quando a vi mergulhando na beira d’água, percebi que ela era super adaptada ao meio líquido e logo a convidei para experimentar o surf. A princípio ela estava com o tio que a incentivou. Ela disse que tinha medo da prancha bater nela, mostrei que a prancha era de borracha e que oferecia menos risco de acidentes do que uma prancha de fibra, mostrei também uma foto de um jovem surfando e tinha o mesmo problema como ela, ficou na dúvida, mas quando disse que colocaria um colete salva-vidas e que eu não iria sozinho, mas sim com uma equipe competente, formada pelo longboarder, técnico e instrutor de surf Everton Oliveira e o surfista profissional Luciano Brulher ela topou, mesmo assim levaram mais dois dias para ela entrar na água, detalhe: ela nem quis usar o colete. Depois da aula teórica na areia ela mostrou sua coragem e determinação.
A praia parou e a gente chorava e se arrepiava, foi difícil não chorar, seu pai,senhor Magela filmou tudo feliz por ver a alegria estampada no rosto da filha. Essa jovem nos impactou com sua destresa e habilidade sobre as ondas. O incentivo dos pais e da família também. A confiança que eles depositaram em mim como profissional de Ed. Física e mais de 25 anos surfando foram muito importante para que ela se sentisse segura também, até o mar ajudou nesse dia. Pequenas “ondas com menos de meio metro, foram suficientemente importante para esse tipo de aula”. Disse Sant’anna.
A praia parou e a gente chorava e se arrepiava, foi difícil não chorar, seu pai,senhor Magela filmou tudo feliz por ver a alegria estampada no rosto da filha. Essa jovem nos impactou com sua destresa e habilidade sobre as ondas. O incentivo dos pais e da família também. A confiança que eles depositaram em mim como profissional de Ed. Física e mais de 25 anos surfando foram muito importante para que ela se sentisse segura também, até o mar ajudou nesse dia. Pequenas “ondas com menos de meio metro, foram suficientemente importante para esse tipo de aula”. Disse Sant’anna.
Com essa nova proposta, o profº Luciano particularmente pretendem fechar parceria com prefeituras, empresas ou com qualquer instituição que queira levar o surf para todos, seja através de clínicas escola fixa ou surf na piscina. O projeto também precisa de apoiadores que queiram colaborar. Doando equipamentos, roupas e acessórios. Para apoiar o projeto entre em contato pelo tel: 12-3883.9417 ou cel 12-9743.1018.
