BOAS ONDAS DE OUTONO

O outono ta na área com tempo bom, mas infelizmente com a pandemia do coronavírus não estamos atendendo, mas assim que passar esperamos boas ondas no inverno que já está as portas, época de ótimas ondas. Época boa para aprender a surfar, a temperatura da água por aqui é super agradável mesmo no inverno. Aproveite a oportunidade para surfar ou aprender O STAND UP Paddle (remar com remo em cima da prancha). O Litoral norte é privilegiado com muitas praias, rio e lagoas, além é claro; das ondas.
Aproveite e venha desfrutar das melhores ondas da estação. Aulas em grupos ou individuais com pacotes familiares.
A praia do Sapê em Maranduba Ubatuba é uma das melhores opções de ondas para iniciantes e para remadas de Stand up Paddle (SUP). Localização é das melhores, fica entre Caraguá e Ubatuba, ha 23 km do centro Caraguá e 25 Km de Ubatuba. Aproveite, reúna a família e venha fazer aulas com o experiente Professor Luciano Sant'anna, credenciado internacionalmente com mais de 3 décadas na prática no esporte.
O ambiente é totalmente familiar com aulas para todas as idades, desde seu bebê que já tem intimidade com o meio líquido, até o vovô e a vovó poderão experimentar, principalmente os passeios de Standu Up (SUP TOUR) na Ilha do Pontal que fica a 400 metros da praia. As aulas são ministradas com muita atenção, amor e segurança, numa zona de conforto com água na altura da cintura. Pranchas especiais ( soft board's - borracha) para garantir a segurança total do aluno, sempre respeitando o limíte dos alunos. Ensinamos e aperfeiçoamos todos os níveis, desde o iniciantes, intermediário e avançados.













segunda-feira, 31 de maio de 2010

ALEGRIAS PERUANAS IV - LOBITOS














Lobitos foi uma vilazinha colonizadas por Ingleses há muitos anos atrás, que exploravam a retirada do petróleo. O governo militar peruano veio e expulsou os ingleses do local e instalou ali uma base militar. O povo tem uma cara de gente sofrida, que vive da pesca e de emprego nas empresas de petróleo . Junto ao Pier tem um frigorífico e dali sai o pescado para várias régiões do Perú. Em Lobitos tem várias hospedagens, mas são muito rústicas, apenas uma pousada mais sofisticada, que fica de frente para o Pico de Lobitos, mas a diária custava na faixa de 35 dolares. Como toda a barca rola sempre um estresse, conosco não foi diferente. A grana já acabandoalguns queria optar por um local mais barato para se hospedar, outros queriam um lugar barato e seguro, mas em meio aquele deserto o que seria seguro? A final o bom senso prevaleceu e o custo benefício, era optar por um local que servisse todas as refeições e desse segurança e tranqüilidade, acabamos se hospedando na Pousada do José António e da Nina, uma casa simples de madeira, com apenas um banheiro, água fria, mas ambiente seguro e acolhedor, há 10 minutos a pé de vários Picos, principalmente de Lobitos.

José António um boad board local, conhecedor das ondas de Lobitos sempre nos dava as dicas e até nos levava para os Picos, lá tomamos o café da manhã e partimos para as ondas, caminhando pela praia já avistávamos em Lobitos, séries de meio a um metro enroscando de frente da costeira com algumas cabeças na água. Caímos e surfamos a manhã toda com água quente, porém o vento frio exigia um shorts jhon pelo menos. Tubos insanos quebravam Junto às pedras, que brotavam a nossa frente.
O Leco registrou algumas imagens aquáticas porém ninguém ousou botar pra dentro, nem os locais e nem mesmo o Tom Pool que estava de capacete.
A tarde eu, o Tavinho e um o outro “Alê”Alexandre Pugliese, que estava hospedado na mesma casa e acabou agregando a barca em Lobitos. Surfamos em Piscinas, onda de um metro bem cavadas e mexidas com muito vento, mas demos a dica que seria lá no outro dia pela manhã, já que as previsões para o Pico principal de Lobitos não eram das melhores.

No dia seguinte as 6 da matina saímos em direção ao Piscinas, ao passarmos em frente aos píer presenciamos um gringo entocando profundo em ondas de um metro, foi o suficiente para craudearmos o pico, mas a nossa alegria durou pouco com a chegada de vários boad boarders locais que não davam mole e vinham nas melhores, mesmo assim pegamos bons tubos alí. Entravamos pelo Pier pegava a onda e dava a volta novamente entrando pelo Pier, mergulhando lá de cima caindo já no line up.











Manhã de surf alucinante, pela tarde, o dono da hospedagem José António, nos levou para conhecer El heuco, pico que fica mais para trás do pico de Lobitos e quebra de frente das pedras, mas não tinha boas ondas, demos uma checada em Baterias também, mas o vento sul soprando muito forte deixavam as ondas muito ruins no Pico, partimos então para piscinas aonde fizemos o crawd, lá, sobrou ondas pra todo mundo. Piscina quebra uma esquerda de frente para umas pedras e a onda corre meio em diagonal com a praia, as vezes, forma uma junção de direita. O drop ali é show.




Gabriel Boleta pegou o tubo da trip em Piscinas, depois de despencar de uma esquerdona, com um degrau sinistro, ele botou pra dentro saindo lá na praia, com a galera indo a delírio. O “Tom Pool”, tomou uma vaca espetacular com o long emprestado do Leco, sorte ter saido inteiro pelo tamanho do caldo. Numa bancada de água na altura da cintura. Depois de muito surfe a galera ainda fez umas imagens alucinantes do por do sol em Piscinas, este foi o último de surf no Perú.





A galera saiu de lá amarradona com muita alegria. Somente o bom humor dessa galera pra enfrentar mais 15 horas de vôo rasteiro de Talara até Lima, mais 4 horas de avião a São Paulo e 3 horas de novo de bus até Caraguá. Isso tudo tá registrado e será transformado no filme: O que há por trás do deserto? OLAS! ALEGRIAS PERUANAS, um filme caseiro que será lançando em breve no litoral norte de São Paulo. A trip para o Perú teve o apoio da Company shop shop, Nelplac, quilhas OZ, Guntrip acessórios, pranchas Tom pool e Studio Leco, a divulgação fica por conta da Associação de surf de Caraguá. Agradecimento Especial: Luisfer e Flávia pela recepção em Punta Hermosa, Juan Alberto de Lima pelas dicas e passeios em Lima. Ao Carlitos de Pacasmayo, Luis em Mancora e ao António Rosales, ao José António, Nina e Maria em Lobitos pela gentiliza atenção e cuidados com a galera.

Dicas de hospedagens e translado no Perú:
TRANSLADO DO AEROPORTO:
JUAN ALBERTO
E-MAIL: juan_alberto5503@hotmail.com
NEXTEL: 441*1620
Cel: 9-99601809
Fixo: 562.3715

EM PUNTA HERMOSA
POUSADA DO LUISFER
Lima-Peru
Telefono:00 (51) (1)2307280

Reservas
00 (51) (1 ) 2307312

Nextel 130*4056
Email: luisfersurf@terra.com.pe

http://www.luisfersurfcamp.com/

EMPRESA CRUZ DEL SUR
VIAGEM PARA O NORTE PERUANO
Pacasmayo, Chicama, Talara (próximo a Lobitos), Mancora
http://www.cruzdelsur.com.pe/

EM PASCAMAYO
SURF CAMP LOS FAROLES
E-MAIL: hospedaje_losfaroles@hotmail.com
Tel: 55 044 522388
Site: wwwpacasmayolosfaroles.com
Contato: Carlitos Rios
COM ALUGUEL DE BOTE PARA RETORNO AO PICO DE EL FARO

HOTEL DUKE KAHANAMOKU
TEL: 55 044 521889 CEL: 044 948567384
SITE: http://www.eldukepacasmayo.com/
CONTATO: OTTO MONTOYA

EM LOBITOS:
CASA HOSPEDAJE EM LOBITOS
DO JOSÉ ANTÓNIO OU NINA
E-MAIL: josejose176@hotmail.com
NEXCTEL: 51*400*6063
FAZ TRANSLADO TAMBÉM DE PIURÁ A LOBITOS
TALARA A LOBITOS E AOS PICOS PARA AS SESSIONS

EM MANCORA:
TRANSLADO PARA PICOS NORTE PERÚ:
ANTÓNIO ROSALES
CEL: 969046892
NEXTEL: 836*5876

HOSTEL SOL Y MAR
SITE: http://www.vivamancora.com/solymar/ingles.htm
073-258106073-258088 01 - 9 824 3874 (Nextel Mobile)
Mail: hsolymar@hotmail.com

ALEGRIAS PERUANAS III - MANCORA

Chegamos em Marcora 8 da manhã e já buscamos uma hospedagem barata e perto do Pico. As ondas estavam pequenas de mais, pela primeira vez quase flat, mas tinha uma esquerdinha perfeitinha de meio metrinho com água transparente, quebrando em um bico de praia, meio a um crowd intenso de iniciantes das escolinhas de surf local. Vi uns caras dando aulas de surf num local perigoso com um fundo de pedras pequenas e bem afiadas, vários gringos saindo com os joelhos sangrando por causa das pedras. Surfamos pela primeira vez no Perú sem roupas de neoprene.



O final de tarde ali é alucinante, aparentemente a infra-estrutura em Mancora parece melhor do que em outros lugares, mas faltava água e luz no hotel, como não tinha ondas e nem esperança do swel l subir para os próximos dias, dormimos uma noite em Mancora e resolvemos voltar e ir para Lobitos, saímos de madrugada para chegarmos bem cedo em Lobitos . Vimos o dia amanhecer no deserto, ao chegar percebemos que nunca estivemos num fim de mundo desses.

ALEGRIAS PERUANAS - PARTE II




Na Van do Juan fomos rumo a Lima enfrentar um transito maluco da capital Peruana para pegarmos um vôo rasteiro na “Oficina” (rodoviária da Cruz Del Sur) de 12 horas até Pacasmayo durante a noite. Saímos de Lima as 20:30 da noite chegando a Pacasmayo as 9 da manhã do dia seguinte, caia uma garoa bem fina e as ruas estavam molhadas, coisa que não acontecia por lá há 4 anos, segundo alguns locais. Do desembarque até a pousada Los Faroles do amigo Carlitos Ríos. Tomamos o café da manhã, acertamos com o Carlitos o aluguel do bote para rebocarmos na primeira session em El Faro que já estava quebrando com series de até 6 pés atrás do motor. Uma corrente muito forte dificultava o retorno ao pico, ainda bem que tínhamos o bote rebocando, 10 dolares por cabeça fez a session ser proveitosa, onde sem dúvida nenhuma pegamos as ondas mais longas de nossas vidas. Após 3 horas de surf retornamos a pousada exaustos, mas com uma “vibe” sem igual. A tarde enquanto eu tirei uma soneca a galera foi convidada para uma pelada numa festa em frente ao Pier de Pacasmayo, a “Labambonera Peruana” um grupo de marmanjos brasileiro comandado pelo Técnico Luciano Bacana e o goleiro e capitão Leco Korolcovas empataram a partida em 5 a 5 com um grupo de garotos que se o mais velho tinha 15 anos, era muito.
No dia seguinte queríamos ir a Chicama, mas como o swel tinha baixado a opção foi surfar em Puemape, que fica há uns 40 minutos mais ao norte de Pacasmayo. Antes do surf tivemos que parar nas dunas de Puemape, escalamos a montanha de areia em baixo de um sol escaldante de mais de 30º graus, onde dava para avistar a imensidão do deserto peruano e as belas esquerdas que quebravam sozinhas numa pequena vila de pescadores que parece mais uma cidade fantasma do que vila habitada. O surfista e shaper Fernando Santos o “Tom Pool” dropou uma duna que tinha mais de 100 metros de altura numa prancha de Sand board adaptada que ele fez para essa ocasião, escalou a duna três vezes isso de longjhon, belo aquecimento para o surf em Puemape. Em seguida fomos em direção as ondas que estavam com series entre 5 a 6 pés sob um vento meio terral bem lateral,mas estavam quebrando sozinhas sem ninguém na água. Enquanto a galera afoita entrava no mar, eu e o Tom Pool resolvemos conhecer algumas pessoas do local, foi quando tivemos a oportunidade pela primeira vez de remar num Cabalo de Totora (uma embarcação tradicional no Perú que tem uma relação forte com a história do surf), emprestada por um pescador chamado Manuel.
No surf, a entrada pelas pedras também dificultava a chegada ao pico e todo cuidado era pouco. Luciano “Bacana” foi a primeira vítima das ondas nas pedras de Puemape, acabou quebrando a única prancha que levou pro Pico, depois vi o Alê, (Alexandre Araújo) rodar no meio das pedras para meu desespero o cara sumiu em meio a elas, quando estava me preparando para saltar na água para ajudá-lo, ele apareceu e grudou numa pedra, graças a Deus não se machucou muito, apenas umas escoriações nas mãos e prancha quebrada, infelizmente, fim de surf pra ele. Além do perigo das pedras para entrar no Pico, lá fora, tinha umas redes de pescas armadas entre o canal e as ondas, o cuidado tinha que ser redobrado ao surfar alí. Gabriel Boleta parecia que estava surfando em casa, executou uma seqüência de manobras numa das maiores esquerdas que vi quebrar no pico. O Tom Pool quase foi triturado por uma junção após bater reto e forte na onda. Peguei poucas ondas, mas deu pra sentir o Power dessa esquerda rápida do norte Peruano.
Enquanto o Alê se despediu da barca, no mesmo dia a noite pegamos outro vôo rasteiro de Pacasmayo para Mancora, uma cidade mais ao norte ainda, quase lá perto do Equador, mais 8 horas de ônibus. O duro era que nossas bagagens lotava o bagageiros dos ônibus que tomamos, algumas vezes chegaram até ir no meio ao corredor junto aos passageiros. Se fosse no Brasil era só reclamação, mas a hospitalidade dos peruanos e a irreverência dos brasileiros parece combinar nessas horas.




terça-feira, 18 de maio de 2010

ALEGRIAS PERUANAS - PARTE I




Nada como surfar na companhia de amigos, melhor ainda quando as “sessions” é numa “surf trip” com altas ondas ondas e altos visuais pra gente nunca mais esquecer. Tudo isso registrado sobe as lentes de um fotografo profissional e um cinegrafista. Isso que foi minha primeira trip para o exterior. Não poderia ser melhor.Sob o comando do surfista, “cineasta”, “arquiteto”, “acrobata” e shaper Fernando Santos o”Tom pool”. A Barca saiu de Caraguá no ultimo dia 24 de abril com destino a São Paulo, onde se encontrou com outro pequeno grupo de amigos paulistanos, com destino ao Perú na América do sul. Numa trip aonde será produzido um filme caseiro, mas que trará todas as emoções e alegrias que as ondas e a cultura Peruana proporcionaram a esse grupo de amigos. A barca contou com uma galera que surfa com alegria e se diverte com muita vibração dentro e fora d’água.
Depois do vôo a primeira parada era a pousada do Luisfer “Big Rider peruano” famoso por surfar Pico Alto com maestria e receber bem os brasileiros há anos no Perú, lá a galera agregou à Barca, o “Baicho” Eduardo Martins um gaúcho muito gente boa que mora há mais de 20 anos em Salvador Bahia. Os primeiros dias fora de surf mais “hot dog” com água fria em La Isla, Arica, Señoritas e Cabaleiros. Apartir do quarto dia, o swell começou a subir e a quedas foram em Punta Rocas, Kontiki e El Passo, com ondas acima dos 6 pés e uma tentativa frustrada de surfar Pico Alto que já quebrava com 12 pés, como disse a Flávia esposa do Luisfer, isso é Pico Altito, Pico Alto ainda nem apareceu, só acima de 15 pés. Se aquelas ondas em Pico Alto que visualizei lá do costão de Señoritas já estavam grandes imagina se tivesse quebrando de verdade mesmo, como seria?. Mas o barqueiro não apareceu ninguém quis seguir dois gringos que se aventuraram ir remando até o Pico e o surf acabou sendo em Señoritas mesmo com 3 a 6 Pés de ondas. Como o Sweel começou a encostar de vez, então o destino era o norte peruano e a expectativa era grande, no que iríamos encontrar por lá. Entre malas e a pacoteira de pranchas, saímos de Punta Hermosa, satisfeitos pelas ondas surfadas e também pelas novas amizades.